A chuva forte que começou a cair no Estado na noite de domingo provocou alagamentos em várias ruas do Rio e de Niterói na manhã desta segunda-feira , além de dois deslizamentos de terra em Jacarepaguá. Além de vítimas fatais e desabrigados, os temporais trazem imensos prejuízos para o cidadão. No entanto, quem tem seguro pode ter os danos causados a veículos e imóveis minimizados.

Deseja realizar um de seguro para não ter esse tipo de preocupação ? Entre em contato conosco ! Realizamos a cotação sem nenhuma burocracia e sem custos !!

A imensa maioria dos seguros de automóveis comercializados no país — os chamados completos ou compreensivos, de cobertura ampla — prevê indenização por alagamento. Apesar da garantia de ressarcimento de prejuízos, o professor José Varanda, da Escola Nacional de Seguros, diz que os motoristas não devem se arriscar diante de vias alagadas:

— O motorista não deve insistir em passar em vias alagadas, pois caso a perícia comprove que o comportamento do condutor aumentou o dano, há risco de perda parcial ou integral da cobertura — ressalta Varanda, que recomenda o motorista a desligar o veículo e aguardar o nível da água baixar para passar por ruas alagadas.

Para quem ficar preso no engarrafamento e tiver seu carro invadido pelas águas, a cobertura costuma cobrir submersão total ou parcial do veículo. As apólices também incluem danos praticados por terceiros, vendaval, terremoto, roubo, colisão, incêndio etc.

Para imóveis, é preciso verificar a apólice para ter certeza se os danos de alagamentos e deslizamentos estão cobertos pelo seguro. São duas coberturas separadas, mas que Varanda recomenda que sejam contratadas em conjunto. O custo, diz o especialista, não chega sequer a 1% do valor segurado.

De acordo com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), no Brasil, para qualquer outro evento não incluído na cobertura básica, como danos elétricos ou alagamento, é preciso contratar coberturas adicionais. Vale lembrar que as seguradoras só têm a obrigação de cobrir o que está no contrato, por isso é fundamental ler a apólice com atenção.

Confira abaixo todos os tipos de seguros:

Proteção para veículos

Cobertura compreensiva básica – É o seguro de casco. Inclui colisão, incêndio, roubo e furto, alagamento, queda de árvore, vendaval, granizo, raio e explosão.

Alagamento – Se a água atingiu o painel e houver pane elétrica, a indenização é integral. Se afetou tapete e bancos, é feita a higienização e uma avaliação dos danos. A cobertura é parcial. Se não for possível recuperar os bancos, serão trocados.

Coberturas opcionais – O segurado pode incluir proteção aos vidros (janelas, lanternas, faróis e retrovisores), carro reserva, motorista da rodada e lucros cessantes (para quem usa o veículo para o exercício do trabalho, como os taxistas).

Roubo, furto e incêndio – Abrange apenas os riscos de raio, incêndio, explosão e roubo/furto.

Responsabilidade civil – O veículo de quem contratou o seguro não tem nenhuma proteção. Cobre danos materiais ou pessoais apenas contra terceiros.

Proteção para residências

Cobertura básica – Vale para incêndio, queda de raio, explosão e fumaça de qualquer causa ou natureza.

Danos elétricos – É preciso contratar um seguro específico. Cobre danos a eletroeletrônicos e instalações elétricas em razão de curto circuito e variação de tensão.

Danos por causas naturais – Cobre danos causados por eventos da natureza, como vendaval, furacão, tornado, queda de granizo, desmoronamento e inundação. Requer contratação específica para este tipo de cobertura.

Roubo – Cobre roubo de bens com emprego de violência ou mediante arrombamento de um dos acessos da residência. Não cobre furtos simples, desaparecimento ou extravio de objetos.

26/11/2018 / FONTE: O Globo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.