Na última quinta-feira (04), uma das chapas aplicadas no asfalto do Túnel Juscelino Kubitschek, conhecido como Túnel da Vila Zilda, em Guarujá, no litoral de São Paulo, se deslocou e causou danos a um veículo que trafegava pelo local. Um dos carros ficou preso entre chapas colocadas sob asfalto. Para entender como fica a situação do seguro nesse caso, o CQCS entrevistou Dorival Alves de Sousa, advogado e Corretor de Seguros.

De acordo com Dorival, é preciso que o segurado acione imediatamente o seu corretor de seguros ou a seguradora para, então registrar o aviso de sinistro. “Então ele poderá solicitar os serviços de assistência 24 horas, normalmente contemplados na apólice de seguro automóvel para dar início ao processo de regulação e indenização dos danos causados ao veículo segurado”. 

Nesse caso em que o asfalto cedeu e o carro ficou preso num buraco, é preciso avaliar se o veículo acidentado tem seguro, para então ter noção do tipo de indenização que será realizada pela seguradora. “Pode ser que o automóvel tenha sofrido apenas pequenos danos. Em uma outra hipótese, os danos foram mais graves, ocorre o que é chamado de perda total, situação em que o conserto do carro ultrapassa 75% do seu valor”. 

Caso o proprietário do carro não tenha contratado uma apólice de seguro para o veículo acidentado, a opção plausível, no presente caso, na tentativa de reparar os prejuízos causados ao carro, é recorrer de forma administrativa e/ou judicial em desfavor da Prefeitura Municipal, da empresa administradora da rodovia bem como da Sabesp. “A contratação de uma apólice de seguro poderia evitar dor de cabeça e prejuízos financeiros para o proprietário do veículo. Deve-se ter em mente que normalmente, os valores dos  prejuízos de um veículo envolvido em um acidente são bem maiores que o custo de uma apólice de seguro”, disse o advogado.

Fonte: CQCS | Foto: G1/ Reprodução/Tudo Sobre o Guarujá