Os gastos previstos de até US$ 13 bilhões se referem ao que as seguradoras terão de pagar na cobertura dos patrimônios, apenas. Entram na conta residências, veículos e negócios prejudicados. Contando o prejuízo total, incluindo bens sem cobertura, o prejuízo será muito maior, avalia a seguradora.
Os incêndios começaram em 8 de novembro e as autoridades ainda lutam para controlá-lo. A área queimada já passa dos 100 mil hectares, destruindo residências, prédios e florestas.
Mohsen Rahnama, diretor de modelo de riscos da RMS fez uma previsão nada animadora. Segundo ele, as mudanças climáticas (que podem provocar tempos mais secos na região) e o fato de construções e residências estarem, cada vez mais, tomando conta de áreas de cobertura nativa contribuem para que o risco de incêndios seja cada vez maior – e estes incêndios seriam mais frequentes e perigosos.
FONTE: Exame